Thaline Neves explica que a radiologia intervencionista ambulatorial vem ganhando destaque na medicina moderna por oferecer alternativas terapêuticas menos invasivas, com recuperação mais rápida e alta eficácia clínica. Essa área combina tecnologia avançada e precisão médica para tratar diversas condições sem necessidade de grandes cirurgias.
Neste artigo, você vai entender o que é a radiologia intervencionista ambulatorial, seus principais procedimentos e os benefícios que tornam essa especialidade um dos pilares da medicina contemporânea.
O que é a radiologia intervencionista ambulatorial?
A radiologia intervencionista é uma subespecialidade da medicina que utiliza técnicas de imagem para orientar procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Quando realizada em ambiente ambulatorial, essa abordagem se torna ainda mais vantajosa, pois dispensa internação hospitalar e reduz significativamente o tempo de recuperação do paciente. Na prática, a radiologia intervencionista ambulatorial permite tratar doenças vasculares, tumores, cistos, abscessos e obstruções, entre outras condições, precisamente.

Por meio de pequenas punções e com o auxílio de cateteres e agulhas guiadas por imagem, o médico consegue acessar áreas específicas do corpo sem grandes incisões, o que minimiza riscos e desconfortos. De acordo com a Dra. Thaline Neves, a principal característica dessa modalidade é unir segurança, resolutividade e conforto ao paciente, tornando-se uma excelente alternativa aos procedimentos cirúrgicos convencionais.
Quais são os principais procedimentos da radiologia intervencionista ambulatorial?
Os avanços tecnológicos permitiram ampliar o leque de tratamentos realizados pela radiologia intervencionista em ambiente ambulatorial. Entre os procedimentos mais comuns estão:
- Biópsias percutâneas guiadas por imagem: utilizadas para coleta de amostras de tecidos de forma precisa, sem necessidade de cirurgia aberta.
- Drenagens de abscessos ou coleções líquidas: realizadas com segurança e mínimo desconforto, proporcionando rápida melhora clínica.
- Embolizações: indicadas para controlar sangramentos, tratar miomas uterinos ou reduzir tumores, bloqueando o fluxo sanguíneo em vasos específicos.
- Ablações tumorais: utilizam calor, frio ou energia de radiofrequência para destruir células tumorais de maneira direcionada.
- Acesso vascular e colocação de cateteres: procedimentos realizados para quimioterapia, hemodiálise ou nutrição parenteral.
Thaline Neves frisa que essas intervenções são feitas com anestesia local e sedação leve, o que reduz os riscos anestésicos e permite que o paciente retorne às suas atividades habituais em pouco tempo.
Por que a radiologia intervencionista é considerada menos invasiva?
O termo “menos invasivo” se refere ao fato de que esses procedimentos dispensam grandes cortes e manipulações cirúrgicas. A introdução de cateteres e agulhas por pequenas punções permite alcançar órgãos e vasos com mínima agressão ao tecido. Além disso, o uso de técnicas de imagem em tempo real proporciona controle absoluto sobre a área tratada, aumentando a precisão e reduzindo complicações.
O resultado é um procedimento mais seguro, com menor dor pós-operatória, baixo risco de infecção e rápida recuperação. Thaline Neves destaca que essa abordagem é especialmente benéfica para pacientes que não podem se submeter a cirurgias de grande porte ou que buscam alternativas terapêuticas com menor impacto físico e emocional.
Quando a radiologia intervencionista é indicada?
Os procedimentos intervencionistas são indicados para uma ampla gama de condições clínicas, desde tratamentos oncológicos até doenças vasculares. O médico especialista avalia cada caso individualmente, considerando o estado geral do paciente e a complexidade do problema. A radiologia intervencionista é indicada, por exemplo, para tratar miomas uterinos, tumores hepáticos, insuficiências venosas, cálculos biliares e complicações infecciosas.
Além disso, desempenha papel fundamental no diagnóstico preciso de lesões e na orientação de terapias personalizadas. Por fim, o acompanhamento multidisciplinar, envolvendo radiologistas, cirurgiões e clínicos, é essencial para garantir resultados seguros e duradouros. A Dra. Thaline Neves ressalta que o futuro da medicina está na personalização do cuidado, e a radiologia intervencionista ambulatorial representa um passo decisivo nessa direção.
Autor: Mohamed Sir

