Conforme o Dr. Amauri Jacintho Baragatti, a insegurança alimentar é um problema global que afeta não apenas os países em desenvolvimento, mas também algumas nações desenvolvidas. Embora muitos associem a insegurança alimentar à pobreza extrema e à falta de acesso a recursos básicos em nações em desenvolvimento, a realidade é que esse desafio também é presente em países considerados ricos e industrializados.
O que é insegurança alimentar?
A insegurança alimentar é definida como a falta de acesso a alimentos suficientes, saudáveis e nutritivos para atender às necessidades nutricionais de uma pessoa ou família. Ela pode se manifestar de várias maneiras, desde a simples preocupação com a qualidade e a origem dos alimentos até a incapacidade real de obter comida suficiente para sustentar uma vida saudável. Nos países desenvolvidos, a insegurança alimentar pode ser menos visível do que em nações em desenvolvimento, mas isso não significa que seja menos importante ou menos impactante.
Qual a causa da existência da insegurança alimentar?
Várias razões podem explicar a existência da insegurança alimentar em países desenvolvidos. Uma delas é a desigualdade econômica. Mesmo em nações ricas, existem disparidades significativas de renda e acesso a recursos. Conforme explica o advogado Amauri Baragatti, formado em direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, pessoas de baixa renda ou em situações de vulnerabilidade social podem não ter meios adequados para comprar alimentos nutritivos em quantidade suficiente.
Além disso, a insegurança alimentar pode ser exacerbada por questões como o desemprego, subemprego e a falta de segurança no emprego. Quando as pessoas não têm uma fonte estável de renda, torna-se difícil planejar suas compras de alimentos a longo prazo, o que pode levar a situações de insegurança alimentar.
Outro fator importante, como alude Amauri Jacintho Baragatti, é o acesso limitado a alimentos saudáveis em áreas urbanas, conhecido como “desertos alimentares”. Em muitas cidades desenvolvidas, especialmente nas áreas de baixa renda, pode ser difícil encontrar supermercados que ofereçam produtos frescos e nutritivos. Em vez disso, essas áreas podem estar saturadas de lojas de conveniência e restaurantes de comida rápida, que geralmente oferecem opções menos saudáveis.
A pandemia de COVID-19 também destacou a fragilidade de muitos sistemas alimentares em países desenvolvidos. Os bloqueios e as medidas de distanciamento social afetaram a produção, distribuição e acesso aos alimentos. Muitas pessoas perderam seus empregos e enfrentaram dificuldades para alimentar suas famílias.
O que é preciso para acabar com a insegurança alimentar?
É importante reconhecer que a insegurança alimentar em países desenvolvidos não se manifesta da mesma forma que em países em desenvolvimento, onde a fome extrema é mais comum. Entretanto, ela ainda é uma preocupação legítima e uma questão de justiça social. Como pontua o intermediário da lei Amauri Jacintho Baragatti, a insegurança alimentar pode ter sérios impactos na saúde física e mental das pessoas, além de contribuir para a perpetuação do ciclo da pobreza.
Para enfrentar esse desafio, é necessário um esforço conjunto que envolva governos, organizações não governamentais e a sociedade civil. Isso inclui a implementação de políticas que melhorem o acesso a alimentos saudáveis, o apoio aos programas de assistência alimentar e o combate às desigualdades econômicas que podem levar à insegurança alimentar.
Em resumo, como frisa o advogado Amauri Jacinto Baragatti, a insegurança alimentar não é exclusiva de países em desenvolvimento. Ela também é uma preocupação em nações desenvolvidas, onde fatores como desigualdade econômica, falta de acesso a alimentos saudáveis e crises econômicas podem contribuir para a sua existência. Abordar essa questão requer uma abordagem holística que aborde não apenas a disponibilidade de alimentos, mas também as disparidades sociais e econômicas que a perpetuam.