Conforme evidencia o médico Gustavo Khattar de Godoy, a vacinação infantil é um dos pilares da saúde pública moderna e está entre as intervenções médicas mais seguras, eficazes e custo-benefício da história. Ela protege as crianças contra doenças infecciosas graves e, muitas vezes, fatais, como sarampo, poliomielite, coqueluche, meningite e hepatites. Ao estimular o sistema imunológico a reconhecer e combater agentes infecciosos, as vacinas criam uma memória imunológica que pode durar anos.
Além da proteção individual, a vacinação em massa contribui para a chamada imunidade coletiva — ou de rebanho — que impede a circulação de vírus e bactérias em uma comunidade, protegendo inclusive aqueles que não podem ser vacinados por razões médicas. Portanto, vacinar crianças é proteger não só cada uma delas, mas toda a sociedade.
Quais são os principais benefícios da vacinação na infância?
Os benefícios da vacinação infantil vão muito além da prevenção de doenças. Ao evitar enfermidades graves, hospitalizações e sequelas permanentes, as vacinas contribuem diretamente para o crescimento saudável e o desenvolvimento pleno das crianças. Isso reflete positivamente na frequência escolar, na qualidade de vida familiar e até na economia, ao reduzir custos com tratamentos médicos e afastamentos de trabalho dos pais.

O Dr. Gustavo Khattar de Godoy enfatiza que programas de vacinação têm sido responsáveis pela erradicação ou controle de diversas doenças ao longo do tempo — como aconteceu com a varíola, erradicada mundialmente em 1980, e com a drástica redução da poliomielite em quase todos os países.
O que diz a ciência sobre a segurança e eficácia das vacinas infantis?
As vacinas utilizadas na infância passam por testes rigorosos de segurança e eficácia antes de serem aprovadas por agências regulatórias nacionais e internacionais. Esses estudos envolvem milhares de participantes e seguem padrões éticos e científicos reconhecidos mundialmente. Após a aprovação, o monitoramento continua, com sistemas de vigilância que acompanham possíveis efeitos adversos, que são raros e, na maioria das vezes, leves — como febre baixa ou dor no local da aplicação.
Em contrapartida, segundo o doutor Gustavo Khattar de Godoy, os riscos de não vacinar são muito mais altos, já que muitas das doenças evitáveis por vacinas podem causar complicações graves, hospitalizações e morte. A ciência é clara: os benefícios das vacinas superam amplamente os riscos, e manter os calendários de vacinação atualizados é essencial para a proteção das crianças.
Quais estratégias podem ser adotadas para aumentar a cobertura vacinal infantil?
Ampliar a cobertura vacinal requer estratégias multifacetadas que envolvam ações governamentais, profissionais de saúde e a própria sociedade. Investir em campanhas educativas com linguagem acessível e baseada em evidências é essencial para combater a desinformação. Fortalecer a Atenção Primária à Saúde com equipes bem treinadas e estruturas adequadas também é fundamental.
De acordo com o médico Gustavo Khattar de Godoy, a família é a principal responsável por garantir que as crianças recebam todas as vacinas do calendário básico de imunização. Manter a caderneta de vacinação atualizada, comparecer aos postos de saúde e buscar informações confiáveis são atitudes fundamentais dos pais e responsáveis. No entanto, a escola também exerce um papel crucial ao reforçar a importância da vacinação e identificar alunos com vacinas em atraso.
Em suma, construir uma cultura de vacinação forte passa por educação continuada, transparência nas políticas públicas e engajamento comunitário. Para o Dr.Gustavo Khattar de Godoy, é preciso inserir o tema da vacinação nos currículos escolares, nas formações de profissionais da saúde e em campanhas públicas permanentes. A confiança da população nas instituições e nos sistemas de saúde também deve ser cultivada com transparência, escuta ativa e resposta rápida as dúvidas ou reações adversas.
Autor: Mohamed Sir